A geração compartilhada de energia solar é uma solução para pessoas físicas e jurídicas que produzem energia fotovoltaica excedente.

Se julgarmos pelo crescimento do setor, no qual há empresas expandindo a taxas de mais de 1000% ao ano, o compartilhamento de energia é algo a se considerar desde já.

Outro sinal de que a matriz energética solar veio para ficar é o crescimento vertiginoso do mercado brasileiro. 

De 2017 a 2019, saltamos 10 posições no ranking de países com maior produção de energia fotovoltaica, saindo do 26º para o 16º lugar, de acordo com a Absolar.

Mas, para aderir a esse modelo e explorar os diversos benefícios da instalação de placas fotovoltaicas, é preciso observar uma série de fatores.

Você vai conhecê-los neste artigo, então, não deixe de ler até o fim!

Geração compartilhada de energia solar: o que é?

Todo estado brasileiro é coberto por uma empresa concessionária no ramo de distribuição de energia elétrica, nos termos definidos por legislação federal.

Essas empresas, por sua vez, são as detentoras dos direitos econômicos sobre a produção e distribuição dessa energia, devendo por isso ser remuneradas pelos serviços prestados.

Sendo assim, ao instalarmos placas de geração de energia elétrica a partir da luz solar, as concessionárias passam a ser uma espécie de “sócio” caso essa energia não seja 100% consumida.

Nesse caso, existem duas alternativas. 

Na primeira, a energia solar gera créditos (sobre os quais falaremos mais à frente). Na segunda, ela pode ser redistribuída.

Como funciona a geração compartilhada de energia solar?

O órgão que controla a geração compartilhada de energia solar é o mesmo que regula o setor energético: a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

A entidade define o compartilhamento de energia solar da seguinte forma:

“Reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão ou permissão, por consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou jurídica, que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada.”

A legislação do setor permite que duas ou mais pessoas, físicas ou jurídicas, se reúnam em comum acordo para instalar e produzir energia elétrica à base de luz solar.

Para isso, é necessário que os associados estejam na mesma área de concessão e contem com uma unidade consumidora com mini ou microgeração distribuída.

Além disso, é exigido que a energia a ser consumida seja repassada para um local diferente daquele em que foi gerada.

Nesse sentido, é fundamental entender como funciona o chamado sistema de compensação. 

É o que iremos explicar agora.

Sistema de compensação

No sistema de compensação, toda energia elétrica produzida além da capacidade de consumo da unidade geradora, é convertida em créditos junto à concessionária.

Digamos, por exemplo, que uma unidade conte com um sistema fotovoltaico que gerou 150 kWh e, desse total, só foram consumidos 100 kWh.

Isso significa que esses 50 kWh excedentes foram repassados para a concessionária que, por sua vez, vai gerar créditos que podem ser abatidos em contas de energia futuras.

E se a situação oposta acontecer? Ou seja, a energia fotovoltaica não ser suficiente para abastecer a unidade. 

Nesse caso, a concessionária fornece o que faltar, procedendo em seguida a cobrança devida.

Cabe frisar que, para gerar créditos, é preciso que o sistema de geração de energia esteja conectado à rede pública (chamado de sistema on grid), para que possa ser retransmitida para outros pontos.

Compensação em geração compartilhada 

Há, ainda, o sistema de compensação em geração compartilhada, que se diferencia do sistema de compensação basicamente pelos beneficiários envolvidos.

Enquanto nele a energia é revertida para a rede pública, na geração compartilhada, o excedente é repassado para unidades que estejam cadastradas com um mesmo CPF ou CNPJ.

Seria o caso, por exemplo, de um proprietário de uma rede de lojas em uma mesma cidade que, para assegurar o abastecimento em cada uma, utilizasse a compensação em geração compartilhada.

Essa é uma das grandes vantagens da energia solar e que deve ser esclarecida por integradores e instaladores ao consumidor final.

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Regras para a energia solar compartilhada

Sendo um setor regulado, é preciso seguir as regras estabelecidas pela ANEEL para poder produzir e compartilhar energia solar.

A primeira norma que deve ser conhecida é a Resolução Normativa N.º 687

É ela quem autoriza a dois ou mais consumidores pessoa física ou jurídica compartilhar da energia produzida por um mesmo sistema

Como vimos, é exigido que estejam na mesma área de concessão da distribuidora.

A RN N.º 687 estabelece, ainda, três modalidades de compartilhamento de energia:

Vantagens do compartilhamento de energia solar 

A energia fotovoltaica não estaria em franco crescimento se não oferecesse um amplo leque de vantagens. 

Confira na sequência quais são as principais.

Economia 

A primeira vantagem é a economia proporcionada pela instalação de placas de captação de luz solar

Em geral, esse é um investimento que se paga muito antes do prazo de garantia de fabricação e de geração dos módulos.

Zero desperdício 

Com o sistema de compensação e a geração compartilhada, não há desperdício. 

Toda energia que sobrar pode ser revertida em créditos ou para abastecer outras unidades consumidoras, que podem ou não pertencer a um mesmo CPF ou CNPJ.

Vale lembrar que, antes da instalação dos painéis fotovoltaicos, é fundamental definir qual será o regime de compartilhamento observando as limitações legais.

Além disso, a eficiência energética é muito maior quando o sistema utiliza a mais moderna tecnologia disponível – no caso, a MLPE.

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Segurança 

Os sistemas fotovoltaicos já se mostraram seguros, tanto em relação ao risco de acidentes quanto pela confiabilidade dos medidores de consumo. 

Portanto, ao aderir a esse modelo, você já sabe que não terá surpresas negativas em sua conta de luz.

Menos impacto ambiental 

Finalmente, a geração compartilhada de energia solar é uma tremenda força para o meio ambiente, já que reduz os impactos normalmente causados pela demanda de energia elétrica.

Nesse aspecto, quanto mais casas, apartamentos, condomínios e cidades aderirem, menor será a necessidade de utilizar extensas áreas para construção de hidrelétricas. 

Gostou do conteúdo? 

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Você sabe por que a tecnologia MLPE é a preferida em projetos fotovoltaicos?

Com ela, os sistemas de energia solar podem ser ainda mais eficientes, flexíveis e seguros.

Entenda neste texto o que é MLPE, como funciona e descubra vantagens de sua utilização.

O que é MLPE?

MLPE é uma tecnologia utilizada em sistemas fotovoltaicos, que transformam a luz solar em energia elétrica.

A sigla MLPE vem do inglês Module-Level Power Electronics e significa eletrônica de potência no nível do módulo, em tradução para o português.

Na prática, isso quer dizer que a MLPE consiste em uma divisão da produção e monitoramento de energia módulo a módulo.

Ou seja, cada módulo gera energia de forma individualizada e não tem seu desempenho afetado por outros painéis.

A tecnologia atua junto ao inversor, que é um dos principais componentes do sistema, ao lado de estrutura, módulos e cabos.

O inversor realiza a conversão da energia gerada pelos módulos (em corrente contínua – CC) para o padrão utilizado em uma rede de distribuição (corrente alternada – CA).

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Como a tecnologia MLPE funciona?

A tecnologia MLPE otimiza a geração de energia a partir da luz solar.

Quando ela está presente, busca a maior potência para o funcionamento de cada módulo, garantindo o rendimento mesmo quando há diferenças na geração entre painéis do mesmo sistema.

Como exemplo, imagine que um deles é afetado por falha na instalação, sombreamento ou qualquer outro tipo de interferência.

Nesse caso, a MLPE entra em cena para assegurar a máxima potência, sem redução no rendimento.

Sem ela, a queda na produção seria inevitável, o que demonstra a grande vantagem da tecnologia.

A MLPE é geralmente aplicada a equipamentos microinversores e está menos presente nos tradicionais inversores string.

Um microinversor permite que cada módulo tenha uma autonomia na produção de energia, diferentemente dos inversores string, que fazem com que a menor produção de um módulo afete todo o conjunto.

Embora menos comum, a MLPE pode ser utilizada também em inversores string, onde vários painéis ligados em série são conectados a um inversor.

Para isso, porém, depende da instalação de otimizadores de energia individuais nos painéis.

É dessa forma que a MLPE separa a produção de energia de cada módulo, o que faz com que o sistema tenha um ganho diário de produção.

Mas as vantagens não param por aí, como vamos ver na sequência.

5 vantagens do sistema MLPE em energia solar

Você provavelmente já conhece as vantagens da energia solar: produção energética renovável, silenciosa, não-poluente, baixa manutenção e excelente custo-benefício.

Com a tecnologia MLPE, a energia solar fotovoltaica pode ficar ainda melhor e atrativa para diferentes perfis de clientes.

Conheça a seguir cinco benefícios:

  1. Segurança: como os painéis funcionam de forma individual, não há um acúmulo de energia, o que evita a entrada de uma alta voltagem na instalação
  2. Eficiência: a ligação individual dos painéis faz com que não haja um nivelamento por baixo da produção de energia, como ocorre com a tecnologia string. O sistema MLPE extrai o melhor de cada painel
  3. Tolerância à sombra: em um sistema tradicional, uma falha de um inversor string central por falta de luz do sol geralmente resulta em uma falha completa do sistema. Isso não ocorre com a MLPE
  4. Garantia: no sistema MLPE, a garantia pode ser até cinco vezes maior que no sistema tradicional
  5. Expansão: é possível ampliar o sistema fotovoltaico de forma mais simples em relação ao uso do string, que precisaria ser trocado por completo para ampliar, além de não possuir maiores custos adicionais.

Gostou de conhecer mais sobre a MLPE e suas vantagens?

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Conhecer o painel monocristalino e seu funcionamento é uma informação valiosa para quem se interessa pela energia solar.

E a razão para isso é fácil de entender.

Afinal, com esse tipo de equipamento, você não só garante a captação de mais energia, como otimiza o espaço destinado à instalação das placas fotovoltaicas.

Neste conteúdo, vamos explicar como isso acontece.

O que é painel monocristalino e para que serve?

Em projetos fotovoltaicos, os painéis são utilizados para geração de energia, sendo a partir deles que ocorre a conversão de luz solar em energia elétrica.

Basicamente, são fabricados com dois tipos de material: silício policristalino ou silício monocristalino.

A diferença principal entre esses dois compostos é o grau de pureza, o que fica bastante claro nos painéis monocristalinos, que têm a cor mais uniforme.

Isso confere a eles uma capacidade maior de absorver a radiação solar do que os painéis policristalinos, compostos por silício desalinhado.

Cabe destacar que, além dessas duas opções, há no mercado os painéis de:

De qualquer forma, o mercado mundial é hoje dominado pelos equipamentos poli e monocristalino. 

Segundo um estudo da Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), 80% dos projetos de energia solar no mundo contam com pelo menos um desses tipos de painel.

E como agora você já sabe, eles são parte fundamental para gerar energia a partir da luz do sol.

Vantagens e desvantagens dos painéis fotovoltaicos monocristalinos

A principal vantagem do painel monocristalino sobre o policristalino é a sua maior eficiência energética, que pode chegar a 21%.

Seu aspecto límpido pode ser verificado não apenas pela uniformidade da cor, mas pelo alinhamento da peça, onde os cristais se apresentam em uma única linha.

Além disso, os módulos fullblack vêm com células de silício com tratamento preto, reduzindo a refração da luz e aumentando a absorção.

Por tudo isso, eles captam mais energia por espaço, demandando uma área menor para serem instalados.

Outra vantagem bastante considerável é a sua vida útil, estimada em até 30 anos. 

Ou seja, quem tem um painel monocristalino conta com um equipamento quase para a vida inteira.

Isso sem contar que, em condições de baixa incidência de luz solar, eles funcionam melhor que os painéis policristalinos.

E há desvantagens?

Não exatamente, mas podemos destacar um ponto de atenção sobre esse tipo de painel: é que a alta eficiência cobra um preço mais alto, encarecendo ligeiramente o produto.

Porém, a economia gerada ao longo dos anos compensa o investimento inicial.

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Painel policristalino ou monocristalino: qual usar?

Considerando as características do painel monocristalino, pode parecer que não há motivos para escolher o policristalino.

No entanto, ele continua sendo uma opção, principalmente para quem quer poupar gastos ao instalar um sistema fotovoltaico.

Em razão do seu menor custo, os painéis policristalinos costumam ser empregados para projetos em áreas maiores.

Ainda que tenham uma eficiência um pouco menor (estima-se até 18%), ainda assim fornecem uma quantidade de energia elétrica bastante razoável.

De qualquer forma, pesa a favor dos equipamentos monocristalinos também o fato de ocuparem menos espaço, gerando mais energia.

E se o que você procura é qualidade, tecnologia e eficiência em projetos fotovoltaicos, a melhor escolha é ser um parceiro da Sirius.

Somos fabricantes e distribuidores dos módulos, que possuem diferenciais estéticos e de geração (bi-facial e grafeno).

Também somos parceiros dos maiores fornecedores de células e compostos tecnológicos do mundo, como ZNShine, Jollywood e Tongwei, garantindo a você o que há de melhor para projetos fotovoltaicos.

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